Recentemente comentamos o Dofí 2003. Tanto 2003 quanto 2005 foram excelentes safras, mas com características diferentes. 2005 foi mais clássica produzindo vinhos mais profundos e complexos, enquanto 2003 vinhos mais potentes e alegres (safra muito quente). No caso desse vinho a teoria da safra está provada. Sempre muito marcantes e complexos nos aromas. O carvalho francês (sempre novo) utilizado traz ao vinho toques defumados muito especiais. O conjunto aromático é complementado por boa carga de fruta madura e tons de alcaçuz. No palato é excelente, pois alia muita fruta, ótima acidez, toques minerais e um final muito longo. Elegante e balanceado. Seus taninos precisam de um pouco mais de garrafa para amansar. Recomendo no mínimo seis meses mais para abrí-lo. Um vinho que tem dez anos pela frente de muita evolução. Blend de 60% Garnacha e o restante uma miscelânea de Syrah, Carignan, Merlot e Cabernet Sauvignon. LGB Degustado em 01/06/2008 por LGB

*Preço indisponível: Vinhos que não são importados ou cuja safra pode não estar mais sendo comercializada no Brasil