Normalmente os vinhos top do Douro são muito potentes, com álcool no limite superior, repletos de fruta e madeira presente. São vinhaços de uma maneira geral. Hoje há uma corrente por lá na direção de manter o terroir, o estilo das castas e o caráter da região, mas com mais delicadeza e finesse. Jorge Moreira vem perseguindo isso nesse vinho. Nariz imensamente provocante, com fruta madura (ameixas e cerejas negras), e marcante presença floral. Por ser ainda muito jovem, foi evoluindo na complexidade aromática com o passar do tempo. Depois de 30 minutos, estava muito mais alegre que no primeiro ataque. Na boca, é confirmada a elegância, os taninos finos, a fruta na medida e o equilibrado álcool (13,5%). Conjunto de palato muito gostoso, confirmando a elegância do nariz. Este vinho mostra a diversidade e o grande futuro que os vinhos tintos de mesa do Douro têm pela frente. Consumo 2009/2020. LGB Degustado em 01/09/2009 por LGB

*Preço indisponível: Vinhos que não são importados ou cuja safra pode não estar mais sendo comercializada no Brasil